Dois dias de protesto diante da feira de animais no Marumby Expo Center

Antes da abertura dos portões da feira, as 14h, os ativistas já haviam se unido à AdoteBicho, representantes de outras entidades e protetores independentes, e iniciaram uma manifestação contra o comércio de animais.
Segurando faixas com dizeres como “Não compre, adote!”, “Animal não é produto!”, banners com fotos de fêmeas-matrizes resgatadas de criadores, e diversos cartazes sobre os direitos animais, os manifestantes panfletavam abordavam as pessoas que se dirigiam à feira, os conscientizando sobre a realidade existente por trás da criação comercial de animais, da situação das superpopulações de cães e gatos nas ruas e abrigos. As pessoas abordadas recebiam panfletos com orientações para adoção via sítios eletrônicos ou feiras de adoção de abrigos existentes na cidade e ouviam sobre os dados oficiais de superpopulação de animais da própria prefeitura, como também noções de direitos animais, legislação e comparativos, por exemplo, com o de diversas cidades dos Estados Unidos, onde se abandonaram as vendas de animais em lojas e feiras, inclusive por meio de leis, cuja finalidade é a de dessobrecarregar os abrigos. Los Angeles, por exemplo, é uma dessas cidades, que proíbem a venda de animais em feiras, lojas e locais semelhantes.
O sucesso da ação já começou a aparecer na recepção do primeiro casal que se dirigia aos portões da feira, antes mesmo dela iniciar. Ouviram atentos sobre a que são submetidos os animais criados e reproduzidos para o comércio e depois desistiram da feira, agradecendo muito pelas informações.

Certo momento, uma viatura da Polícia Militar surgiu, atendendo à solicitação dos organizadores da feira, que pediam a retirada dos manifestantes. Os policiais, no entanto, observaram por um longo período a ação dos ativistas e, em resposta aos organizadores, disse que nada podiam fazer, uma vez que a manifestação se portava dentro dos seus direitos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário