quinta-feira, 17 de novembro de 2011

RELIGIÃO TAMBÉM É POLÍTICA, É PROPAGANDA, É PODER. E HOJE É TAMBÉM MERCADORIA.


 Para se compreender a gênese do processo de propaganda e contrapropaganda é bom se entender um pouco da formação do novo testamento. Os judeus provavelmente tenham sido o povo que primeiro usaram o espírito da ideia de que “a propaganda é a alma do negócio”.
A bíblia, ainda hoje, é a peça de propaganda de maior sucesso da história da humanidade, nem mesmo Hollywood foi tão eficaz em disseminar os valores, costumes e moral de um povo.
No estudo deste processo é preciso voltar ao século primeiro depois de cristo, uma época em que o poder militar do império romano sufocava todo mundo ocidental: oriente baixo (Síria e Turquia), gauleses, britânicos, gregos, egípcios e judeus.
Aos romanos não bastava a conquista, era necessário submeter e humilhar os conquistados. Emblemático desta situação eram as estátuas erigidas pelos romanos nos centros de suas conquistas, como a clássica estátua de um poderoso guerreiro, representando Roma, submetendo uma fêmea frágil que representava o conquistado.Diante do avassalador poderio militar romano restava aos conquistados apenas o lento processo de propaganda anti-romana, e, provavelmente, os melhores propagandistas da época foram os judeus.
A maior peça de propaganda anti-romana foi o livro da revelação ou o livro do apocalipse de João (não o apóstolo). No ano de 66 d.c. houve uma sublevação na Judeia que foi reprimida com enorme crueldade e violência pelas tropas do imperador Nero. Entre os poucos judeus que escaparam do massacre estava o profeta João que se exilou no oriente baixo, provavelmente Turquia.

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